segunda-feira, 1 de abril de 2013

Por que Novo Alquimista?


A química como ciência remonta ao Iluminismo.

Como aprendemos ao iniciarmos o estudo da história da química foram com os trabalhos dos alquimistas populares que essa ciência teve sua gênese, evoluindo ao longo dos séculos até se transformar em uma área do conhecimento dotada do rigor científico moderno proposto por René Descartes. Desde os estudos dos primeiros filósofos temos visto um interesse pela transformação da matéria, pelas substâncias, nas próprias teorias cosmogônicas há a presença dos elementos naturais como ar, fogo, água, terra, e nas teorias subsequentes também encontramos a partícula indivisível de Leucipo e Demócrito, o átomo. Os alquimistas eram estudiosos místicos que tinham como principal estudo o da pedra filosofal, capaz de transformar metais em ouro, e o elixir da longa vida, a poção da imortalidade, e daí saíram as primeiras contribuições para a química como ciência no século XVIII.
O Alquimista era, portanto, uma espécie de químico imperfeito, sem o caráter científico e matemático que caracteriza a ciência, sem o método verificável, experimental e lógico dos estudos científicos. O Novo Alquimista é um químico de formação ampla que agrega a psicologia, os fenômenos químicos estão presentes no cérebro, na atividade neural, estão associados ao pensamento, à psique, e também a linguagem, as letras, a transformação da ideia em som, em texto oral ou escrito, a articulação da mensagem e a criação do processo comunicacional. Este seria o Novo Alquimista, não um mago, um místico, mas um homem que tem na química, na psicologia e nas letras os saberes necessários para entender as transformações das substâncias e os fenômenos de ordem orgânica, nos quais estão os elementos, a matéria, a energia e o a constante mudança. 

 Tudo se transforma, História da Química, Alquimia